“Vamos ser realistas: o vinil não renasceu, há poucas pessoas ouvindo esses discos. O vinil depende do petróleo para a sua produção, então não há justificativa para que ele volte. Mas os Lps ainda soam maravilhosamente bem. Os CDs têm um som aceitável, mas só se forem bem produzidos. E o som dos MP3s também passa, não é nada de mais. Quando comecei a minha carreira, nós ouvíamos música pelo rádio, e era sempre ruim. Nossas primeiras vitrolas eram uma porcaria, e aí os discos também não soavam bem. Mas era a música que importava – procurá-la, encontrá-la, tomar posse dela. E a tecnologia fez com que isso ficasse muito melhor hoje.”

Com essas palavras, Pete Towsend, o eterno guitarrista do The Who, em entrevista para o O Globo, resumiu a relação com a música (principalmente o rock) e os meios físicos para ouvi-la, a partir dos anos 60. Meu primeiro disco foi um compacto simples dos Beatles, que toquei à exaustão numa vitrola semiportátil Emerson (nada a ver comigo, por favor), verde e branca e um som de... vitrolinha mesmo.

Poucos amigos tinham em casa um aparelho de som de qualidade, os famosos Hi-Fi (High Fidelity), como dizíamos à época. E mesmo assim, ainda havia o problema do vinil, eternamente de baixa qualidade em nossa terra brasilis. Até hoje lembro de minha surpresa quando fui apresentado a um LP “Made in England”, no Telefunken de um colega de escola. Aquilo era inacreditável!

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Marília Marques
Estudante de JORNALISMO. Brasileira, fiel apreciadora de sotaques, livros e palavras. Gosta de ver as folhas secas no chão que anunciam a chegada do Outono. Observadora (des)atenta dos sentimentos alheios. Intercambista em terras lusitanas, conheceu três dos cinco continentes. Sua próxima meta: explorar todos! ;-)
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